quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Satisfação

Nunca busque caminhos obscuros para conseguir satisfação, seja em qualquer área da sua vida. Os caminhos obscuros são logicamente negros, e, então, você nunca a enxergará. Tudo o que encontrará é perdição no breu, sem saber para onde ir.





Atitude

Não basta querer. Tem que por em prática. Se você pede ao Orixá, ele só te dá se você fizer a sua parte.
Fazendo, você terá contribuído para o resultado, que certamente – será o esperado.




Doçura

Não é a mesma coisa que ingenuidade. Aja sempre com doçura, por mais que seu ‘pavio seja curto’. Isso não implicará em uma máscara para sua personalidade. Só revelará o lado cordial e bonito, que absolutamente todos nós temos. Até mesmo aqueles que vivem na escuridão.



Justiça

Nunca reclame de algo sem êxito. Aliás, não gostar, tudo bem! Mas, nunca joguem palavras amaldiçoadas ao vento. Se você acha que foi injusto ou insatisfatório, saiba que as suas ações também contribuíram para isso. Mas, não se esqueçam também que as suas ações podem reverter esse quadro.
Os atributos são recíprocos a todos vós.




Sorriso

É delicioso sorrir. Sorrir é uma expressão corporal – interpretada por sentimento de prazer. Saiba sorrir. Mas, lembre-se: nem sempre. Sorrir de forma errônea e na hora indevida é utilizar marreta para pregar parafuso em compensado.



Audição

Deve-se notar que – os atributos mais fortes e filosoficamente mais bonitos, são os mais difíceis e mais chatos para seguir. Mas, saber ouvir é algo extraordinário. Ouvir sem cortar com palavras ou pensamentos... Saber quando levar no sentido conotativo ou denotativo da idealização – é fundamental.
Saber ouvir é saber não cortar informações exteriores com os próprios pensamentos! Nem mesmo os próprios pensamentos.
Só ouça... Seja na algazarra ou no silêncio. Só ouça!




Perdão

É o mais difícil de todos os atributos. É tão difícil quanto narrar, descrever o amor. Porém, é um sentimento tão bom, mas tão bom que – quando você perdoa alguém, de forma verdadeira – o universo conspira a seu favor.
Alguns podem achar bobeira. Mas, não! É verdade!
O perdão é como uma alavanca que aciona os demais verbos e atributos, dando confortavelmente – condições para outras execuções positivas. Este sim é um dos caminhos para o favorecimento e a positividade em suas vidas sociais.




Amor

É diferente de você gostar. Às vezes penso que o amor é indescritível. Não há palavras que narre ou números que calcule. É diferente de você ser fã. É diferente de você admirar.
Ao mesmo tempo em que este sentimento, ou atributo é tão forte, e tão poderoso, ele é ao mesmo tempo sutil.
Você não escolhe o que amar ou a quem amar.
Dizem, muitas vezes que você aprende a amar certas coisas, ou certo alguém. Mas, nunca pararam para pensar que – só pelo fato de você se esforçar para amar, você já está amando e nem sabe.




Visão

A visão é muito mais que somente olhar. É muito mais que somente analisar e constituir uma série de conceitos técnicos. A visão nos proporciona algo a mais: saber sobre o infinito.



Respeito

Você não precisa gostar. Você não precisa concordar. Você não precisa achar bonito. A diversidade só existe por conta da individualidade.
Nunca se esqueça que você é um indivíduo, e que faz parte desta grande massa.
Tudo o que você tem a fazer é respeitar. Só isso é simples.
A partir do momento que você descobre o poder do respeito, verá que muitas coisas inúteis e até mesmo conceitos mesquinhos de séculos, sumirão da sua vida – que antes – pesavam como contenderes em suas costas.




Compreensão

 compreensão é a base para os demais atributos. É a base de todos os verbos. A partir da compreensão, você saberá que – nem tudo é aceitável, mas, também, que, nem tudo é inadmissível. Saberá sobre aquilo que deve ser defendido e o que é indefensável.



Amor Próprio

Saber viver em meio à sociedade é muito importante. Dar valor ao próximo também. Entretanto, o mais importante conceito é o amor próprio. Ame a si em primeiro lugar. Isso não expressará sintoma de egoísmo!



terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ponto de Tranca Ruas - PSY TRANCE

 - Feita em estúdio, essa é mais uma produção.
Prometi colocar mais algumas e esta é a segunda. Espero que gostem!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ponto de Ogum Yara - Feito em Estúdio

Olá, a todos os irmãos, tanto de umbanda quanto de candomblé.
Nesta postagem, eu gostaria de lhes mostrar um trabalho muito legal que fiz hoje. Trata-se de uma música... Um ponto de umbanda muito conhecido: 'Ogum Yara' - o qual produzi em meu estúdio musical.
Ficou muito bom. Ao longo das postagens, vou postando mais trabalhos desses para que os irmãos possam apreciar.
São só cinco minutinhos de música... Deem uma conferida!
Forte axé para todos, e se desejarem entrar em contato... Basta clicar nessa 'casinha' aqui no lado esquedo escrito 'Orkut'.
Entrem na comunidade, ou me adicionem...
Todos são muito bem-vindos, independentemente de cargo no candomblé ou até mesmo religião.

Axé!

domingo, 25 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Base do Cristianismo é A Bíblia. E qual é a Base do Candomblé?

Extraído do Livro:
As Dúvidas Mais Frequentes no Mundo da Macumba - de Brad Pághanni.

Muita gente ao ler este capítulo não irá concordar com muitas coisas, como por exemplo, a aplicação da filosofia de Ifá ao candomblé.

Pois bem... Para que isso não aconteça, vai um recado:
Independentemente de religião, Orúnmilá-Ifá é um Orixá, e que por sinal – o da sabedoria. Logo, se o candomblé cultura Orixá, cultua também a Ifá. Para se cultura Orixá, precisa-se de sabedoria e para ter sabedoria, devemos seguir Ifá.

Então, para quem ainda não sabe: Ifá também está no candomblé.

Para conseguirmos essa resposta, precisamos primeiro fazer a seguinte indagação: o que faria o candomblé uma religião mais feliz com seus povos mais unidos?
        Certamente o conhecimento. Certamente os estudos

Eu até gostaria de ressaltar o conhecimento de Ifá. Mas, porque o conhecimento de Ifá? Porque esta divindade está direcionada ao conhecimento e a sabedoria. Existe um ensinamento muito interessante de Ifá baseado no Odú Iká Ofún e que irei passar para todos vocês.

Não se trata de imposição. Não se trata de verdade absoluta. Trata-se de uma filosofia que prega o bem da humanidade.

O candomblé é baseado em muitas filosofias. Todas baseadas nos ensinamentos dos Odús. Logo de cara, não são dogmas bíblicos, e muito menos, falso moralismo cristão.

Poucas pessoas sabem que existe uma herança moral que nos foi deixada. Essa herança moral está baseada em Ifá através do Odú Iká Ofún e que muitos ainda desconhecem. Seria interessante que todas as pessoas do candomblé soubessem sobre isso, pois, nós veríamos um resultado positivo muito grande dentro de respectiva religião.

Itàn Odú Iká Ofún:

Quando os Irúnmolés (os deuses maiores) chegaram a terra, realizaram todos os tipos de ações abomináveis – reprovadas aos olhos de Olorum. Fizeram todas as cosias que lhes foram avisadas que não fizessem.
Então, de repente, muitos desses começaram a morrer progressivamente. Houve morte em massa... Uma seguida da outra.
Desesperados e sem saber o que fazer, eles começaram a gritar e a acusar Orúnmilá de todas aquelas mortes. Orúnmilá então, se defendeu, alegando que não era ele o culpado daquelas mortes. Ele disse que as mortes estavam acontecendo porque uma série de ensinamentos foram passados por Ifá e que os mesmos não estavam sendo cumpridos.

O primeiro Ensinamento de Ifá:

Eles, os dezesseis, caminhavam sobre a terra em busca de Ilè Ifé – a terra do amor. Sabiam que lá poderiam encontrar o bem da longevidade (Ire Arikú). Então, os dezesseis perguntaram a Orúnmilá: “Viveremos vida longa como foi prometido?” (...) os adivinhos responderam: “Aquele que pretende vida longa que não evoque a Esúrú” (tipo de inhame).
A expressão “Não evocar a Esúrú” significa: “Não dizer o que não sabe”.

Significado:

O sacerdote não deve dizer sobre aquilo que não sabe. Não deve enganar as pessoas com um falso conhecimento. Não deve inventar informações. Isso atrai a morte. Não no sentido denotativo, mas sim, no sentido conotativo. É necessário o legítimo conhecimento para que possamos obter uma religião legítima também.

O Segundo Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que não chamassem aos outros de Esúrú”.
(não devemos chamar de sagrado tudo aquilo que é profano).

Devemos saber distinguir o que é sagrado e o que é profano. Não sabendo isso, a pessoa pode chegar ao fanatismo religioso, e aos olhos de Ifá isso é abominável.

O Terceiro Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que não se deveria chamar forças da forma errada (odidé); ou seja – morcegos.
Este ensinamento nos mostra que não devemos dar conselhos ruins para aqueles que ainda não entendem. Não devemos dar orientações más, com fins maléficos.


O Quarto Ensinamento de Ifá:

“Eles Avisaram que não dissessem que as folhas do Arabá são folhas de Oriro”.
Este ensinamento nos mostra que não devemos alterar de forma alguma os rituais com objetos que não sejam sagrados. Não significa necessariamente que não poderemos usar um determinado elemento, mas sim – que não devemos utilizar aquilo que não possui valor algum no mundo da espiritualidade de forma iludida – como se tivesse tal valor.

O Quinto Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que não deveria mergulhar fundo aquele que ainda não sabe nadar”.
Esta passagem nos ensina que o “saber” é a base para se “fazer”.
O sacerdote não deve executar e nem passar os fundamentos e os ensinamentos os quais não foram concebidos. Se você não tem cem reais para dar, então não dê. Se você não tem sabedoria sobre um determinado assunto, então não dê. Se você não tem A e tem B, você só tem permissão para ensinar sobre o B, ou dar sobre o B. Jamais o A.

O Sexto Ensinamento de Ifá:

“Eles disseram que agissem com humildade”.

O amor próprio é fundamental, mas, não se compara ao egoísmo. Amor próprio é uma coisa. Egoísmo é outra totalmente diferente. Ifá nos ensina que não devemos ser pessoas egoístas, principalmente os sacerdotes.
Ensina também que o sacerdote, ao saber sobre determinada informação, jamais deve se deixar levar pelo “nariz em pé”. Deve ser humilde e nunca, jamais, achar que sabe sobre todas as coisas. Sempre, em todos os caminhos da vida, por mais simples que seja, nós aprendemos algo e jamais seremos detentores de toda a verdade.

Sétimo Ensinamento de Ifá:

“Eles disseram que não se deve entrar na casa de um Arabá (aquele que guarda os segredos da chefatura de Ifá) com más intenções”.

A casa do Arabá é o templo onde a iniciação é obtida.

Esta passagem nos mostra que a iniciação na religião ou na espiritualidade ligada a Ifá é uma coisa muito séria. Não devemos nos iniciar por conta do exibicionismo. Devemos nos iniciar com as intenções mais puras. Não devemos nos iniciar acreditando que ganharemos poder e que seremos melhores do que os outros. Jamais isso deve acontecer.

Se você não se iniciar com amor, com verdade e com respeito, mesmo tendo passado por todos os rituais, jamais você será um verdadeiro iniciado.

Oitavo Ensinamento de Ifá:

        “Eles avisaram que não deveriam usar as penas do Ekodidé para limparem seus traseiros”.

Os conhecimentos e os rituais jamais devem ser utilizados em vão. Utilizar os conhecimentos de ifá em ocasiões não necessárias significa profanar aquilo que é sagrado.

Nono Ensinamento de Ifá:

        “Eles avisaram que não se deve defecar no Epô”.

É muito simples interpretar essa passagem: sujeira e desorganização são duas coisas que não combinam com Orixá.

Décimo Ensinamento de Ifá:

“Eles reivindicaram que não se deveria urinar no Afó”.

Da mesma forma que o ambiente deve ser limpo, as comidas para os Orixás devem ser também. Devem ser preparadas com amor e carinho, como se fosse para nós mesmos.

Para quem não sabe, Afó é o local onde se planta dendê, em terras iorubas.


Décimo Primeiro Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que não se deve retirar a bengala de um cego”.

Isso significa que jamais devemos deixar as pessoas no escuro. Aquelas pessoas que nos buscam pedindo orientação. Nos ensina que jamais devemos menosprezá-las por elas saberem menos fundamentos ou por terem menos experiências de vida.


Décimo Segundo Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que jamais se retira o bastão de um ancião”.

Esse ensinamento nos mostra que devemos ter respeito com os nossos mais velhos. Eles possuem mais experiência que nós, por mais que não demonstrem isso.
Mesmo que não possuam tanta sabedoria, ou técnicas como nós, por mais que saibamos sobre as coisas e sejamos inteligentes e bem sucedidos, jamais deveremos tirar o bastão de um ancião.


Décimo Terceiro Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram para que não se deitassem com a esposa de um Ogboni”.

A palavra Ogboni ao pé da letra significa sábio, inteligente, fundamentado; ou seja – pessoas dignas de respeito.

Isso significa que um sacerdote ou um discípulo de Ifá ou dos Orixás devem ser pessoas integras. Devem equilibrar as leis de Deus com as leis dos homens. Devem ser pessoas dignas de respeito. Devem ser pessoas que fazem por onde. Que andam na linha.





Décimo Quarto Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que jamais se deve deitar com a esposa de um amigo”.

É muito simples essa interpretação.
Significa que a amizade é muito importante e que jamais devemos trair um amigo. Diz a cultura que – a maior injúria que um sacerdote pode executar é “se deitar com a mulher de um amigo”.

Na cultura Ioruba, a amizade é algo realmente muito sagrado. É algo muito sério.


Décimo Quinto Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que não semeassem discórdias religiosas”.

Décimo Sexto Ensinamento de Ifá:

“Eles avisaram que os sacerdotes devem respeitar e jamais desejar deitar-se com a esposa de um outro sacerdote”.

Isso significa que, todos as pessoas que possuem cargos religiosos, independentemente de hierarquia, devem respeitar uns aos outros.
Não se deve condenar outro sacerdote por ele estar fazendo coisas erradas. E nem se deve humilhar. Deve-se contribuir para que ele cresça, ajudando-o com os ensinamentos de Ifá.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Zé Pelintra não é Exú, Mas é Egum!

Olukó Brad de Oxalá


Antes de tudo, gostaria de dizer que, fiz uma pesquisa com pessoas de umbanda e de candomblé, e constatei que muitos acham que se diz e se escreve “Pilintra”, quando na verdade é “Pelintra”. Então, vamos tirar o “Pilintra” e o “Candombré” do nosso vocabulário.



         Certamente, quem está lendo esta postagem já ouviu alguém mais velho dizer que Zé Pelintra não é Exú.

         Realmente seu Zé Pelintra não é Exú Ayièkùrù, mas, tecnicamente falando, nada difere Zé Pelintra de um Ayièkùrù a não ser o aspecto histórico.

         O que são os Ayièkùrù? (Bato direto nesta tecla. Clique aqui para ver o vídeo que eu falo isso).

         Nada mais, nada menos que os ancestrais que vieram da Europa para o Brasil no Século XVI – e passaram a ser cultuados há pouco mais de cem anos com o nascimento da Umbanda.

         E, o que são os Eguns?
         A tradução literal para a palavra Egum é “osso”. Mas, não necessariamente porque o cara morreu, apodreceu e virou osso.
         A palavra “Egum” foi remetida a conotação para explicar que os nossos ancestrais são parte da estrutura de todos nós, assim como os OSSOS são do corpo humano.

         Então, quando falamos “Egum”, estamos dizendo conotativamente “Ancestral”.

         Logo, tiramos conclusões que, Zé Pelintra (e não Zé Pilintra) é um ancestral assim como Tranca-Ruas, Maria Padilha, Exú Caveira. Entretanto não é considerado um Exú.

         TODOS OS EXÚS SÃO EGÚNS, MAS NEM TODOS OS EGUNS SÃO EXÚS (apesar de “Ayièkùrù” significar “Aquele que mora na terra mesmo depois da morte”).

Mas, isso é assunto para outra matéria.

         E para finalizar a matéria, vocês sabiam que, inicialmente os vulgos “Exú” ou “Povos de Rua” eram chamados de “Padrinhos e Madrinhas”?

         Fica aí então uma curiosidade para quem não vivencia ou nunca vivenciou a umbanda.

Forte axé para todos.


O Que é “Qualidade de Santo”?

Olukó Brad Pághanni de Oxalá

Particularmente, “qualidade de santo” é uma expressão execrável que deve ser extinta do candomblé o mais rapidamente possível. Mas, porque eu digo isso? A resposta é: pelo simples fato de não existir “qualidade de santo”. Para quem ainda não conhece o candomblé, ou está entrando agora, as “qualidades de santo” só vão embolar as cabeças dessas pessoas.

Vamos colocar, por um exemplo, o Orixá Oxum.
Oxum é Oxum e ponto final.

As chamadas “qualidades de santo” nada mais são que nomes ligados a certos títulos desses Orixás.

Ex.: Eu sou BRAD.
Minha mãe me chama de FILHO.
Meu amigo de chama de CAMARADA.
Meu filho me chama de PAI.
Fulano me chama de QUERIDO.
Ciclano me chama de MAGRINHO.

E por aí vai... Eu não deixo de ser Brad. Só tenho diversos títulos.

E, como nós podemos saber que títulos são estes?
Estudando os itãs!

E, onde são baseados estes itãs?
Itãs são lendas baseadas nos Odús e nos Omóodús. Não aconteceram de verdade! Válido frisar isto: não aconteceram de verdade.
Os itãs foram métodos filosóficos para que os adultos ensinassem aos pequeninos, na antiga Nigéria!

As “qualidades de santo”, na verdade, podem ser resumidas em: Orixá passando por determinado caminho, ganhando um certo comportamento.

Ex.: Oxum passando por Ojíogbé Irètè.
Neste caso, o Orixá oxum ganha um comportamento versátil, entre a intelectualidade e a arte de guerrear. A arte de usar o facão.
E que título Oxum receberia ao passar neste Omóodú?
Não sei e pouco me importa saber! O que interessa é saber a energia de determinado Orixá passando por determinado Odú, para que você possa trabalhar essa energia obtendo êxito.

Simples, não?!

Outra coisa que gostaria de falar é que: todos os Orixás passam por todos e quaisquer Odús. Literalmente!

Então, meus caros... Não se foquem nessa preocupação em saber o que é Oxum Opará, Oxum Ejímún... O que importa é saber em que Odú aquele Orixá está passando.

Seria essa a explicação mais breve e direta sobre a expressão vulga “qualidade de santo”.

Como Fazer do Candomblé Uma Religião Mais Feliz

(Olukó Brad de Oxalá)

Não é tão difícil ver alguns adeptos do candomblé reclamando e se queixando de uma determinada casa de santo, ou de um determinado sacerdote ou sacerdotisa e suas ações. Também, não só no candomblé como em outras religiões.

Qual seria o motivo dessas confusões e descontentamentos?
Haja vista que – a resposta mais coerente e lógica seria a justificativa de que os seres humanos são falhos. Mas, essa afirmação não se enquadraria em uma sofisma barata?

Pois bem... Acabemos então com esse costume de tampar o sol com a peneira:
O candomblé, em seu aspecto negativo, assim como outras religiões... Caracteriza-se pela disputa interna e externa – respectiva aos seus conhecimentos fundamentais e intelectuais.

Mas, qual foi o ponto que originou essa negatividade?
Nada mais, nada menos que – a má interpretação daquilo que conhecemos por “Religião”.

Amigo candomblecista... Analise comigo:
O que você busca em seu terreiro?
O que você busca em seu pai ou mãe-de-santo?
O que você busca no Orixá?

Certamente você acabou de responder ou imaginar “conhecimento”; ou então “sabedoria”.
Fiz uma pesquisa e, constatei que, a maioria das pessoas que praticam o candomblé, ao ouvirem esta pergunta responderam essas duas coisas.
As pessoas que responderam “felicidade” ficaram em segundo lugar, tendo apenas a minoria que respondeu: “paz de espírito”.

Este é o ponto fundamental onde quero chegar: “paz de espírito”.

A busca pela paz de espírito dentro do candomblé é uma das soluções para que essa religião possa progredir... Possa seguir positivamente.

Você que vai ao terreiro buscar saber sobre “o que Oxalá come” ou “qual itã de odú diz sobre exú ser guardião das porteiras” – não está errado. É importante saber sim sobre os fundamentos.

Mas, o principal é a busca pela sabedoria de vida. A troca de experiências correlacionadas a vivências.

Mas, sabedoria de vida não se aprende vivendo? Somente vivendo?
Sim! Exatamente! O candomblé é uma vivência, e, nada custa aprender com o próximo – sem dogmas, sem regras, sem “isso não pode”; sem “você não pode”.

Vamos acabar com isso, irmãos candomblecistas!
Essa competição desnecessária. Essa fome de querer dizer que as pessoas estão erradas, ou que estão doidas.

Essas coisas só acontecem pelo fato de nós, candomblecistas, querermos competir a nível sabedoria e cultura. Não é para isso que o candomblé serve. Não é nessa linhagem que o candomblé funciona!

Eu canso de ver pessoas criticando a roupa de tal Orixá e outras coisas mais.
Tudo bem que, não devemos nos contentar com marmoteiros e pessoas que usam a religião e a fé dos demais para benefício egocêntrico. Concordo que não devemos nos conformar com esse tipo de gente.

Mas, nós, pessoas do bem, devemos trabalhar o lado positivo da coisa.

Vocês sabem como um psicólogo cura alguém com auto-estima baixa?
Ele não tenta buscar o porque a pessoa está assim. Ele sabe que – quando mais meche, mais dói, e mais risco o paciente tem. Ele não trabalha o lado ruim para tentar curá-lo.
Então, o psicólogo trabalha as virtudes do seu paciente. Ele trabalha tudo aquilo que o paciente tem de bom, e faz com que esse paciente enxergue o mundo com outros olhos – sejam olhos comuns ou olhos otimistas.

Então, esta é uma das chaves para um candomblé melhor.
Devemos trabalhar o lado positivo dessa religião. Assim, automaticamente, o lado negro e obscuro simplesmente desaparecerá. Com um tempo, é claro.



sábado, 13 de agosto de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

Devemos Pegar Dinheiro da Encruzilhada? E se for um Salário Mínimo?

Olukó Brad Pághanni de Oxalá


            Esta postagem necessita de atenção e reflexão na hora da leitura. Pelo menos esta, não leia correndo.
 É mais ou menos um conto. É como se fosse o "Mito da Caverna" de Platão.


                                      A FÉ DE UM JOVEM À PROVA DE FOGO
           
            Os grandes fundamentos do mundo e da espiritualidade em geral – partem das indagações... Das perguntas, dúvidas.

Brad de Oxalá
            Talvez essa seja uma das postagens mais interessantes que já fiz no blog da Sociedade Candomblé Moderno. O tema parece bobo, mas, no decorrer da matéria vocês verão que a questão é muito mais complexa do que se possa imaginar.

            Todos nós sabemos das condições dos brasileiros. Muitos ganham apenas um salário mínimo e conseguem sobreviver (são mágicos). Sabemos também que, este país – tem em sua grande maioria – pessoas de diversas ideologias religiosas, ecumênicos. Não podemos nos esquecer também dos ateus.

            É muito comum vermos nas encruzilhadas, despachos. Seja ele qual for – com galinha, sem galinha, com vela, sem vela, com moedas, sem moedas. Mas, há pouco tempo eu fiz um teste comigo mesmo e com algumas pessoas. Um teste curioso e que põe à prova de fogo a nossa fé e devoção aos deuses e aos ancestrais. No ramo da sociologia e da filosofia, este teste é considerado um “Experimento Mental”, ou seja, aquele teste em que nós inventamos uma situação, capaz de ser real ou não, e que depois tiramos conclusões sobre as nossas reações caso essas situações fossem verdadeiras, concretas.

            Pensando comigo mesmo:
            “- E se eu estivesse passando por uma encruzilhada, de ruas movimentadas, e visse ali um despacho com um salário mínimo... Será que eu pegaria?”

            Mesmo sabendo que ali há uma energia, e que eu não necessito tanto de um dinheiro extra; e também – que acredito nos Orixás e nos ancestrais, minha resposta para mim mesmo foi:

            “- Sim, é lógico! Eu pegaria! Se eu não pegasse, um gari da prefeitura pegaria. E se um gari da prefeitura não pegasse, outra pessoa pegaria. Então, que mal faria? Pegaria sim!”

            Essa questão ficou martelando em minha cabeça.
            Então, decidi perguntar a outras pessoas de mesma fé que eu. Uns disseram que pegariam. Outro, até xixi na mão faria. Outra disse que, se um sacerdote arrumasse alguém que estivesse disposto a fazer tal oferenda, mais tarde, tendo ciência do ocorrido, o sacerdote passaria a mão no dinheiro. Outro, um tanto mais justo, pegaria o dinheiro e depois daria um agrado à energia que estivesse ali, no despacho.
            Entretanto, essas respostas não foram maldosas. Eles foram sinceros, e isso não prova que são descrentes ou desonestos. Simplesmente deram suas opiniões.

            Vendo essas afirmações, logo pensei:
            “- É! Eu também pegaria”.

            Toda via, outras duas questões martelavam em minha cabeça:
            1 – “Não. Eu não pegaria. Pode ser que Exú esteja testando a minha fé”.
            2 – “Sim. Eu pegaria. Pode ser que Exú esteja me oferecendo aquele dinheiro”.

            Pensando mais um pouco, a idéia de pegar o dinheiro se tornara mais forte do que não pegar o dinheiro. Entretanto, me senti receoso e com uma espécie de remorso, ou medo, e então – busquei outra fórmula mais convincente para não pegar o dinheiro, a final, o que me motivaria a pegar o dinheiro é que – um gari, ou catador de papelões e latinhas pegaria. Então, pensei pelo lado, digamos que, político e ético da coisa:

            “- Detesto pastores corruptos. Não detesto pastores. Detesto pastores corruptos. Pastores que vendem a suposta palavra de deus e que no final do culto comemoram o dinheiro arrecadado. Detesto Edir Macedo. Ele chegou a ponto de ensinar seus subordinados a conquistar fies e arrancar dinheiro – o máximo que possível. Não! Eu não serei como um homem desses. Todo mundo fala. Todo mundo condena, principalmente os que não são cristãos. Principalmente os candomblecistas”.

            Se eu pegasse o dinheiro, eu não estaria sendo como um religioso corrupto? Tudo bem... Eu não estaria roubando ninguém, e nem estaria enganando as pessoas oferecendo salvação.

            Mas, se eu pegasse, eu estaria sendo descrente de minha fé?
            E se eu não pegasse, eu estaria sendo burro?

            Eis o paradoxo!

            Logo depois, as idéias foram se tornando esclarecidas...
            Agora vem o mais interessante:

            A idéia de que eu pegaria o dinheiro, 540 reais da encruzilhada, parte do princípio da liberdade. A rua é um local público. Achado não é roubado. Quem deixa na rua não pode ser considerado roubado... Está na rua por vontade do ex-dono!

            Mas, será que a rua altera uma energia?
            Aí, vocês me perguntam:
            - Mas, Brad, como assim?

            Digo no sentido de essência: será que uma energia que está na encruzilhada merece menos respeito que outra energia assentada em um barracão?

            Fazendo esta pergunta para mim mesmo, a primeira resposta que veio à minha cabeça foi: NÃO.

            Na veracidade dos fatos, exú é exú aqui e em qualquer lugar. Exú é exú na encruzilhada ou assentado em um barracão. Eu estaria totalmente errado se eu chegasse em um assentamento, dentro de um barracão e metesse a mão nas jóias de uma pomba-gira assentada!

            Logo, cheguei à conclusão de que – a diferença de tirar uma “riqueza” ou algo valioso de um exú ou uma pomba-gira de rua ou de barracão é nula. Não há diferença na lei da espiritualidade, e sim, na lei dos homens. Eu seria preso por furto (artigo 157 do código penal brasileiro).

            Mesmo depois de ser tentado por 540 reais... Um salário mínimo, eu cheguei à conclusão que eu não pegaria o dinheiro. Mesmo que depois eu morresse de remorso, eu não pegaria.

            No início desse Experimento Mental eu me senti até entusiasmado com a idéia de que seria legal achar um salário mínimo na encruzilhada. Mas, no final, vi que não vale a pena trair a minha fé...

            Afinal “Exú é vento. Exú é exú aqui e em qualquer lugar. Na rua ou no assentamento. Exú, pra sempre Exú!”

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Como Funciona o Jogo de Búzios?

Olukó Brad de Oxalá

               Antes que me chamem de “Mister M da macumba” – caros pais e mães-de-santo: não vou profanar informações. Só estou contribuindo com a minha parcela para que pessoas que não entendem não caiam em contos de marmoteiros.

               Muitos param para se perguntar: como funciona o jogo de búzios? É questão de vidência ou de estudo?

               Creio que esta postagem não será tão grande, por conta da simplicidade que é entender uma coisa tão complexa. Paradoxal, não? Pois é... Vamos nessa!

               Quem nunca viu o espiritualista contando os búzios na hora de jogar? E antes disso... Quem nunca viu o espiritualista balançar as mãos com as pedrinhas antes de lançar à base?

               Saibam que essas coisas não se remetem a fundamentos ou pura vidência, como se fosse algo extremamente sobrenatural. Tem sim a sua parcela de fé, de crença e de questões sobrenaturais. Entretanto, boa parte é física e técnica.

               Não vou profanar os segredos ritualísticos do jogo de búzios, mas vou falar sim, como os espiritualistas chegam às conclusões quando jogam.

               As jogadas e as posições são estudadas. Geralmente são baseadas no número de búzios abertos e de búzios fechados.

Búzios Abertos

               São as peças que – sofrem uma espécie de fratura nas “costas”, originando então um buraco. No jogo, quando este buraco cai para cima, chama-se de “búzio aberto”.

Búzio Fechado

               São as peças que não sofrem essas fraturas, e que quando caem com sua rachadura de natureza (aquela fenda com dentinhos) para cima, chama-se de “búzio fechado”.

E como se chegam as conclusões?

               Baseia-se no número de búzios que caem abertos e fechados.
               Ex.: 10 búzios abertos e 6 fechados podem significar um Orixá ou um Odú.

Todo jogo é igual?

               Não. Não existe uma regra técnica, mas, existem rituais sacros de tradição e que não são recomendáveis brutas alterações. Eu por exemplo, costumo jogar com 26 búzios. Quando se aprende, as pessoas adaptam técnicas pessoas, sem alterar o que não deve. Outros jogam com 9, ou 16 ou 17... Outros com 28 (devido as fases da lua). As técnicas são relativas e geralmente singulares. Os rituais sacros não.

E para identificar um Odú?

               É exatamente a mesma coisa. Búzios abertos, fechados, ou outros tipos de oráculos. Nunca a numerologia.

Qualquer um pode aprender?

               Dizem que sim. Eu discordo. Ifá é inteligente o suficiente para saber quem deve e quem não deve se aproximar dessa aprendizagem. Não que seja uma questão de “preconceito” ou, “seleção especial” ou ainda “grupo vip”. Trata-se dos mistérios do universo que exatamente NINGUÉM é capaz de explicar.

E se eu comprar uma apostila que ensine?

               É a mesma questão! Se o autor da apostila ou do livro for uma porcaria, e só escrever besteira, pode ser que não é a hora de aprender, ou então, nunca será. É muito relativo. É uma questão de espiritualidade individual, e não em massa. Mesmo assim, você precisa passar por rituais sacros e alguém do lado para orientar no seu caminho.


sábado, 25 de junho de 2011

Qual a Diferença Entre Umbanda e Candomblé

Neste vídeo, apresentado pelo Olukó Brad de Oxalá, vocês poderão tirar essa dúvida da vida de vocês!!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Jesus Cristo no Candomblé

Olukó Brad de Oxalá


Imagem de Jesus Ressuscitando
            Religiões à parte, Jesus Cristo é respeitado por milhões de pessoas no mundo inteiro. Espíritas, umbandistas, messiânicos; entre outros seguidores de múltiplas doutrinas – o que não significa devoção e, ou submissão.

            Figura que marcou a história da humanidade, Jesus Cristo é visto por muitos como filho de Deus. Espírito divino que encarnou e realizou milagres e pregou a palavra de seu pai – o que deu origem ao cristianismo e ao segundo testamento do livro sagrado dos cristãos: a bíblia.

            Visto que essa figura é respeitada por muitos, mas não necessariamente cultuada – alguns candomblecistas acreditam nele. Essa crença está ligada ao coração e a fé. Mas, será que Jesus Cristo pertence culturalmente falando aos ritos do candomblé?

            Ou melhor... Reformulando a pergunta: será mesmo que o candomblé pertence a Jesus Cristo? Essa é uma indagação que será respondida de forma simples para quem está entrando agora na religião, ou para aqueles que já estão há um bom tempo e ainda não tiveram uma conclusão.

            Jesus Cristo não está inserido no candomblé. Saber sobre a bíblia não é matéria para candomblecista. Por outro lado, é bom saber sobre ela sim, para que a pessoa conheça mais as visões religiosas e algumas questões sociais de hoje em dia decorrentes do cristianismo. Mas, religiosamente falando, os deuses dos candomblecistas são os Orixás, Inkises e Voduns.

            Nada contra ao candomblecista que acredita em Jesus Cristo! Todo mundo tem o direito de acreditar naquilo que bem entender. Mas, só para tirar essa dúvida de quem ainda não sabe sobre a resposta... A introdução de Jesus Cristo ao candomblé nasce no século XVI, lá no Brasil – onde os europeus inseriram aos escravos a chamada Literatura dos Jesuítas – catequizando-os então. Com esse episódio nasce o que conhecemos como Sincretismo Religioso.

            É nessa época que Jesus Cristo passa a ser mesclado por muitos ao candomblé.
            Mas, só para ressaltar... Culturalmente e religiosamente, nada tem haver um com o outro (o que não é uma proibição para quem quer acreditar).

            Então, está aí a resposta para quem tinha a dúvida sobre essa questão.

            Muito axé para todos. Brad de Oxalá.


           



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Iniciação na Umbanda e No Candomblé

Caros amigos modernos... Este é o programa gravado e exibido no dia 16 de junho de 2011. Neste programa, eu falo sobre a iniciação nas religiões, em especial - o candomblé e a umbanda. Esta pauta partiu de uma dúvida de uma de nossas irmãs modernas.
Vale a pena conferir!
Apresentação: Olukó Brad de Oxalá!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fé e Medicina No Candomblé

Olukó Brad de Oxalá


            Uma religião seja qual for é baseada, fundamentada em um princípio essencial: a fé. Sem a fé não há religiosidade, e sem religiosidade não há religião.

Símbolo da Medicina
            E como este é um blog de candomblé, vou me referir exclusivamente a esta religião nesta postagem.

            Os Orixás existem sim. Eles têm seus poderes e seus mistérios. Mas, até que ponto a nossa fé deve ir? Filosoficamente falando, eternamente. E quando se trata de saúde? Sim, é fundamental que a fé esteja presente!

            Mas, hoje em dia, nós não devemos nos iludir com religião, no sentido de vendar os olhos e desacreditar nas demais alternativas.

            Na África antiga, os negros faziam seus rituais aos Orixás para obter cura – de modo adaptado à realidade deles e suas condições, políticas e culturais.

            Salve os nossos Orixás! Salve Omolú que é o rei da saúde, juntamente com Bára, mas, há certas ocasiões que não podemos dispensar a medicina! Vejo muitos adeptos dos Orixás se fecharem para medicina acreditando única e exclusivamente no poder de um Orixá.

            Ter fé não é errado. Devemos ter fé para vida, para saúde, para o casamento e para a felicidade, mas... Se você, meu caro amigo, ou amiga, está com uma dor de dente, o melhor ebó para se fazer é uma obturação ou um canal. Se você está com câncer ou leucemia, o melhor ebó é a quimioterapia e tratamentos adjacentes. Se você tiver uma fé paralela aos tratamentos medicinais, ou seja, da matéria, você pode ter certeza que tudo correrá bem.

            Amigo candomblecista ou umbandista: nunca se feche única e exclusivamente para a fé, e nem para a medicina. Mantenha ambos em perfeita consonância.

            Muito axé para todos.