sexta-feira, 15 de março de 2013

Teoria das Escalas - Parte 1


Teoria das Escalas
- por Brad Pághanni


Essa é uma teoria que fala sobre o que é ou quem é Deus.
Diz ser a criatura inventiva de todas as coisas. Outros dizem que Deus não é nada, absolutamente nada, porque ele não existe. Mas, pensem sobre o Espaço, depois sobre a Via Láctea e depois sobre o Planeta Terra. Essas coisas existem, mas, se não existissem, o que haveria? Nada.
As coisas que existem surgiram do Nada? Afinal, se alguma coisa existe, é porque teve um começo. Tudo o que existe teve um começo, uma causa.
Seria Deus o Nada?
Não seriam os Deuses astronautas, como se indaga em um famoso documentário, porque, se astronautas extraterrestres existem, eles têm uma civilização em alguma parte do universo. Universo este localizado em um espaço físico... Espaço físico este que surgiu em meio ao Nada.
Cabe a nós então, acreditar que Deus é o Nada. Isso quando pensamos em Escala Universal.
Quando pensamos em Escala Global (o que é muito menor que a Escala Universal); podemos ter várias teorias. Isso porque existe uma diversidade cultural muito grande em nosso planeta, desde seu surgimento até os dias de hoje.
Haja vista que – a religião nascera do temor à natureza e do respeito aos ancestrais: temor à natureza por conta dos homens das cavernas que não podiam prever e nem controlar fenômenos naturais. Respeito aos ancestrais por conta de guerreiros que dominavam o fogo e grandes criaturas em ato de coragem, bravura e necessidade. Estes eram os responsáveis pelo alimento e vestimenta. Esta é uma teoria entre milhares e diferentes teorias que existem em Escala Global (uma escala bem pequena quando lembramos que existe a Universal). O candomblé descende dessa teoria.
Então, no candomblé, quem é Deus?
Deus é o mar, o oxigênio, as matas, o vácuo do espaço, a fecundidade, os corpos, as mentes, o destino e o acaso. Deus é absolutamente tudo que existe. E este tudo que existe surgiu do Nada.
A visão que se pode ter de Deus no candomblé – pode sim ser considerada a mais abrangente que existe em Escala Global, porque se Deus é o Nada, isso abrange também a Escala da Universal. Falo isso porque sou brasileiro, e, nada mais natural que um brasileiro querer e pertencer a uma religião e cultura de sua terra natal.
Se eu tivesse nascido na índia, vivido e aprendido os costumes de lá, talvez eu não pensasse isso. Ou talvez sim, pois, eu poderia me indagar sobre o que existiria se não houvesse universo. Certamente a minha resposta seria O Nada.
Há lógica em cultuar o Nada?
Tudo bem... Podem existir universos paralelos. Podem existir portais para outras dimensões que são além de universos paralelos, mas, tudo isso estaria em um espaço físico, com ou sem oxigênio. Com ou sem outros elementos que desconhecemos ou conhecemos. E se não houvesse esses supostos universos paralelos e outras dimensões? Haveria o que?
Se existem, estão aonde? Em um espaço físico, dimensional, bidimensional, tri, poli dimensional, infinitamente dimensional... Mas, se não existisse esse espaço físico? O que existiria? O Nada!
O Nada é uma teoria sem escapatória. Deus é o Nada, porque se tudo surgiu do Nada, o Nada é o criador de Tudo, e se falam que Deus é o criador de tudo, Deus é o Nada.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Uma Visão de Escala Global


- por Brad Pághanni.

Às vezes você reclama dos seus probleminhas apoucados, de resultados insatisfatórios. Reclama de coisas medíocres e supérfluas que poderiam estar em sua vida, mas que na verdade não sobrepõem positivamente em nada, e mesmo assim você sente falta ou necessidade dessas coisas (chega a ser cômico o drama humano). E com isso, você fica com aquele humor voraz, mas, ao mesmo tempo modorrento – sem saber o que pensar. Você fica martelando aquela situação, se corroendo, se machucando, se autodestruindo e acaba esquecendo que não existe uma realidade absoluta.
Você está na sua realidade. O mundo é como você vê. Logicamente existem regras e guias de conduta social, tais como religião, leis, costumes – de acordo com cada cultura – mas, seu mundo é seu e de mais ninguém.
Você precisa saber que, é importante enxergar o mundo como ele é, em suas regras nímias, e saber enxergar o mundo como você vê e interpreta, em suas profundas poesias.
Porque ao invés de se preocupar com a vida do seu próximo, você não para e pensa sobre o quão o mundo é vasto pra você se focar em sentimentos mesquinhos, monótonos; pensamentos negativos; desejos absurdos?
Você precisa saber que – o mundo é seu e que há várias probabilidades na sua vida, tanto as boas quanto às ruins.
No seu mundo, o mundo é seu. Em nosso mundo, nós somos do mundo. Nós somos o mundo.
Não culpe, jamais, os erros que acontecem em suas vidas a pessoas, políticos, líderes religiosos ou ainda situações alheias, diversas, pois, foi você mesmo que as gerou. Isso ascende um sentimento de piedade de si com falso moralismo e outros sentimentos mais que fazem mal para seu coração e sua mente. Alimentam esses sentimentos que moram em uma caverna escura, oculta por suas entranhas.
Passe a enxergar numa escala global, mas nunca compare a sua vida com a vida de outros. Compare sim, o seu passado com o seu presente e o que você pretende para o futuro. Essa comparação vale a pena.
‘Mais vale o conquistador de si mesmo do que o conquistador de uma cidade’.
Não pense que você é feio, ou que é infeliz. Não pense que sua vida é ruim. Não pense que seu casamento é infértil. Não pense que seu corpo tem estrias, afinal, pode realmente estar acontecendo tudo isso, mas, você verá que é banal – a partir do momento em que aprender a enxergar em escala global.
Verá que é banal quando aprender a enxergar em escala global e verá que e mais banal ainda quando entender essa escala.