quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Itán de Orí e Àíyá (Odú Osè Ìrètè)



Àíyá disse a um velho que ele não deveria abrir seu comércio em dia de água.
O velho pensou. Tinha suas filhas doentes, e não podia largá-las sem amparo.
Mais tarde, Orí disse ao velho que, se não trabalhasse, sua casa faltaria mantimentos. O velho ficou confuso.
Vendo a necessidade do velho, e a opinião de Orí, Bára de aproximou e disse que se faltasse mantimentos em sua morada, não conseguiria trabalhar para se manter e manter suas filhas em plena saúde e prosperidade material.
O velho decidiu abrir seu comércio em dia de água.
Nada de movimento. Só a lama nas ruelas. E de repente, um garoto pobre e desgraçado andava sobre a lama. Passou na frente do comércio do velho e pediu algo para comer.
Ele não trabalhava com com alimentos e sim, com artigos decorativos.
O velho levou o garoto pra casa e lá chegando, se deparou com Ikú devorando suas filhas.
Pôs-se a chorar e a implorar que não fizesse isso. Ikú perguntou:
"No palácio dos outros tudo é lindo. Pra que se preocupar com eles"?
O velho respondeu:
"Não com eles, mas, com minhas filhas. Veio também este garoto pedindo o que comer".
Ikú tornou a perguntar:
"Quem é este garoto"?
O velho olhou para cara do menino e o menino disse:
"Meu nome é Íretí".
O velho disse a íkú:
"Estava ele com fome. Como poderia eu negar?"

Ikú disse ao velho que ele deveria escolher entre ouvir Orí e Àíyá.
Libertou suas filhas e foi embora.

Íretí disse ao velho que ele deveria ouvir os dois na hora certa.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A apresentação do itan está muito confusa, aconselho a revê-lo e postar novamente, de preferência em sua íntegra.

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